Inteligência Artificial Assume Comando Militar... Mas Apenas em Simulações

China Cria Primeiro Comandante Militar de IA, Mas o Mantém Confinado em Laboratório

aeiou.                                          ptJun 16, 2024 9:10 PM

Cientistas chineses desenvolvem sistema de inteligência artificial capaz de liderar operações militares, mas restrições impedem uso prático.

Em um marco inovador, cientistas chineses criaram o primeiro sistema de inteligência artificial (IA) projetado para liderar operações militares. No entanto, apesar das capacidades impressionantes do sistema, ele permanece confinado em um laboratório de pesquisa, sem previsão de uso em cenários reais de combate.

O sistema de IA, apelidado de "General IA", foi desenvolvido por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Defesa Nacional da China. Inspirado nas características e na tomada de decisões de líderes militares humanos, o General IA demonstrou habilidades notáveis em simulações de guerra em larga escala, superando estrategistas humanos em termos de aprendizado rápido e adaptabilidade.

O desenvolvimento do General IA representa um passo significativo no avanço da tecnologia militar chinesa e levanta questões importantes sobre o futuro da guerra.

 Apesar das restrições atuais, o sistema abre caminho para a potencial integração da IA em funções de apoio à tomada de decisões militares, o que pode gerar impactos profundos na geopolítica e na natureza da guerra no futuro.

[China criou o primeiro comandante militar IA. Está enjaulado no laboratório](https://zap.aeiou.pt/china-criou-o-primeiro-comandante-militar-ia-esta-enjaulado-no-laboratorio-608730)

Apesar das capacidades promissoras do General IA, seu uso prático é impedido por diversas restrições. A principal delas reside nas leis chinesas que proíbem a utilização de IA no comando direto de operações militares. Além disso, preocupações éticas relacionadas à autonomia e à possibilidade de vieses algorítmicos no sistema também contribuem para o seu confinamento.

A criação do General IA suscita diversos questionamentos sobre o papel da IA na guerra e as implicações éticas de seu uso. É crucial debater abertamente esses aspectos para garantir que a tecnologia seja desenvolvida e utilizada de forma responsável, priorizando a segurança, a transparência e a mitigação de riscos.

Fonte:

https://zap.aeiou.pt/china-criou-o-primeiro-comandante-militar-ia-esta-enjaulado-no-laboratorio-608730