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Ela deixou a enfermagem, usou indenização de acidente com carro e virou dona de 2 franquias

 A técnica de enfermagem Cecília Barcelos, 27 anos, precisou deixar a profissão em 2020, no auge da pandemia de covid-19, por ser de grupo de risco. “Sempre fui asmática.” Com isso, precisou buscar uma nova janela para se reinserir no mercado de trabalho.

Pegou uma vaga de freelancer por um tempo, como vendedora em loja de artesanato, mas queria algo com carteira assinada. Encontrou essa vaga em uma franqueadora focada em limpeza de estofados, após uma indicação.


Virou vendedora, cresceu na estrutura do negócio e, depois de oito meses, foi para o cargo de supervisora. Com o tempo, foi convidada para fazer parte da equipe de suporte ao franqueado.

Após um acidente de carro, pegou o dinheiro do seguro e virou franqueada da marca em que trabalhava até então. E, recentemente, já adquiriu a segunda unidade. Confira a seguir a história dela.


Pandemia atrapalhou carreira por causa da asma

Nascida em Vitória (ES), Cecilia Barroso vem de uma família bem estruturada financeiramente. O pai é aposentado da indústria metalúrgica e a mãe, contadora.


O primeiro grande desafio em relação a dinheiro, porém, foi quando decidiu estudar medicina. Os pais não iam conseguir bancar um cursinho pré-vestibular, muito menos um curso particular na área. A opção foi fazer um curso técnico em enfermagem, para atender ao seu interesse pelo tema de saúde e bem-estar.


Formada em 2015, logo conseguiu vaga no mercado de trabalho da área de formação, mas, em 2020, com o início da pandemia de covid-19, as coisas mudaram um pouco de direção. Como ela tem asma, faz parte de um grupo de risco em relação ao vírus e teve que deixar a profissão um pouco de lado.


Com a reabertura econômica acontecendo a passos lentos, precisou buscar emprego para se recolocar no mercado. E, àquela altura, procurava por vagas fora da sua formação acadêmica também. “Tinha conta para pagar”, comenta.

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